segunda-feira, 27 de abril de 2015

ROLÂNDIA CONTRA A DENGUE

Rolândia faz mutirão contra a dengue

FOLHA DE LONDRINA

Saulo OharaMutirão de limpeza contou com a participação de voluntários, integrantes de organizações civis, policiais militares e bombeiros

Muito lixo foi retirado das margens da linha férrea que corta a cidade
Rolândia - Com 187 casos de dengue confirmados em 2015, Rolândia (Região Metropolitana de Londrina) já enfrenta uma epidemia da doença. Para conter o avanço da enfermidade, a administração municipal recorreu à consciência do cidadão rolandense para promover uma grande ação de combate ao mosquito Aedes aegypti. O mutirão de limpeza promovido no fim de semana contou ainda com a participação de voluntários, além de integrantes de organizações civis, policiais militares e bombeiros.

"Além de conscientizar a população sobre os perigos da doença e a forma como ela é transmitida, a ação também teve por objetivo remover o lixo espalhado por toda a cidade, já que ele pode servir de criadouro", explicou Rafael Dias, gerente de Saúde Ambiental de Rolândia.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define que a epidemia é caracterizada quando o número de casos chega a 300 a cada 100 mil habitantes. "Proporcionalmente, no município, esse número já foi ultrapassado, chegando a 320 casos para cada 100 mil pessoas", alertou Dias.

Na sexta-feira, 300 colaboradores participaram das ações. No sábado foram 170 e ontem mais 100. Apenas nos dois primeiros dias foram coletados 20 caminhões com três a quatro toneladas de lixo cada. Sacolas plásticas, tampas de garrafa, caixas de papelão, frascos de margarina e de amaciante foram os itens mais encontrados.

O lixo estava espalhado em quintais de residências, terrenos baldios, praças e até mesmo em ruas e avenidas da cidade. Depois de recolhido o material, quatro equipes fizeram a aplicação de inseticida para eliminar as fêmeas do mosquito Aedes aegypti, que são as responsáveis por transmitir a doença. Para os agentes, a falta de educação da população que destina o lixo de forma inadequada é a principal causa da disseminação da dengue.

A reportagem da FOLHA acompanhou ontem o trabalho dos agentes no município e constatou uma grande quantidade de lixo espalhada pela cidade. Um dos locais mais sujos eram as margens da linha férrea que corta a cidade. Havia todo tipo de lixo no local: caixa de sapato, marmita, embalagens plásticas. Em apenas um terreno baldio, um agente de endemias chegou a recolher seis sacos de lixo de 100 litros cada, todos abarrotados de entulho.

O mutirão passou pela casa da instrutora de autoescola Cristina Demarchi, que conta que a dengue é uma grande preocupação para a sua família. Ela conta que não possui plantas nem deixa recipientes com água parada no quintal. "Mas do que adianta se tomo todos os cuidados, mas os vizinhos não?", alfineta.

Paraná
A FOLHA publicou na edição de ontem a confirmação de dez mortes ocasionadas pela dengue no Estado desde agosto do ano passado. O dado é da Secretaria de Estado da Saúde.

Ricardo Maia
Reportagem Local

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

AMO ROLÂNDIA

Eu amo Londrina... como amo também Rolândia e o norte do Paraná. Se tem uma pessoa bairrista esta pessoa sou eu. Aqui é um lugar de fartura, de gente trabalhadora e honesta. Quando viajo para fora do norte do Paraná logo sinto saudade da terra vermelha e das nossas paisagens repletas de soja, milho, feijão arroz e café.  Quando vou chegando, já sinto-me mais feliz ao contemplar as primeiras paisagens rurais. Mas, para comemorar os 80 anos de Londrina, vou falar porque amo Londrina. Quando pequeno meu saudoso pai levava eu, meus irmãos e minha mãe para passear uma vez por ano em Londrina. Sempre no Natal... Meu pai aproveitava para comprar com preços "mais em conta" os nossos presentes. Íamos de jipe 1951. Minha mãe, meu pai e minhas irmãs pequenas iam na frente... eu e meus 3 irmãs atrás na caçamba. Quando chegávamos na entrada da cidade meu pai  mostrava para nós uma indústria de verdade: a empresa Cacique de café solúvel... para nós era uma novidade... Rolândia nesta época só tinha um pequeno comercio e empresas de beneficiamento de café e duas serrarias. Ao entrarmos em Londrina em época de Natal ficávamos encantados com tudo: mais carros nas ruas... os luminosos...  as ruas enfeitadas com luzes piscando... muitas pessoas...  famílias inteiras andando na ruas... era o clima de natal nos anos 60... Não sabíamos para onde olhar. Tudo nos encantava... meu pai abria a porta traseira do jipe e aquilo para nós era melhor que cinema. Pena que eu não tinha filmadora na época.... Meu pai sempre estacionava o jipe ali na Av. Sergipe, perto da Rodoviária. Já era difícil conseguir vaga naquela época. Mas também todo mundo da região ia para Londrina para passear e comprar os presentes e roupas e sapatos para as crianças. Meu pai, e 90% da população, fazia as compras no "Armarinho Paulista" localizado quase que em frente a rodoviária da Sergipe. Lá encontrávamos quase tudo o que precisávamos. Minha mãe sofria muito dentro da loja. Tinha muita gente fazendo compras. Ela tinha muito medo de perder um dos filhos. Ela carregava a minha irmã Dolores no colo e eu e meus irmão tínhamos que ficar de mãos dadas para não nos perdemos no meio daquela multidão. Acontece que quando víamos os nossos brinquedos prediletos ficávamos excitados e ai largávamos as mãos e cada um ia para um canto. Nesta hora minha mãe aos gritos chamava os seus "pequeninhos" igual faz a galinha com os seus pintinhos.. Zé Carlos... Paulo... Pedro... Marquinhos... peguem nas mãos... venham aqui... dava bronca no meu saudoso pai: - José... você também não ajuda. Cadê o Zé Carlos?... teve um dia que a mocinha do microfone me localizou pelo alto falante... estava perdido e chorando e ouvi a moça falando assim: - Atenção Zé Carlos.. sua mãe está lhe esperando aqui no Caixa... Perguntei para alguém onde era o tal Caixa que na época não sabia o que era... chegando lá minha mãe chorando me abraçou e me entregou para o meu pai com a seguinte ordem: - Segura ele Zé e vê se não o perde mais... meu pai ficou tão contente por ter me encontrado que acabou me presenteando com um revólver de brinquedo da "Estrela", com o coldre, espoletas de tiras, estrela do xerife e balas de plástico. Era um dos meus sonhos. Fui crescendo e o meu amor por Londrina também... chegou a época do vestibular... prestei vestibular e passei para o curso de direito na UEL em 1975. Com o fechamento do cinema em Rolândia frequentava os cinemas de Londrina ... cine Vila Rica.. Ouro Verde.. agora mais recente os cinemas do Shopping Catuai. Casei e minha segunda filha nasceu no Hospital Evangélico.  Minha filha mais velha casou e o meu genro foi contratado para lecionar do Colégio Max e depois Sants James... sempre Londrina... Meu amor por Londrina é tão grande que um dos meus vídeos de maior sucesso no YouTube é o "Sete Locomotivas acelerando em Londrina". Falando em vídeos, para homenagear para sempre a minha querida Londrina gravei alguns filmes com o nome "Amo Londrina by Farina" onde me irmano com alguns londrinenses deixando mensagens eternas do nosso amor por esta cidade e região. Recentemente produzi um vídeo com o nome "Trem dos Pioneiros de Londrina" gravado na antiga estação onde entrevistei um pioneiro de 1937. Neste dia  deixei algumas lágrimas pela emoção ao imaginar os pioneiros chegando e começando do zero uma vida nova no meio da floresta virgem. Na hora da narração a voz embargou... enxuguei a lágrima e continuei... que lugar mágico aquela estação... aquele trem Maria Fumaça. Londrina deve tudo aos pioneiros, aos ingleses e ao Trem. Sou neto, com muito orgulho, de pioneiros, por parte de pai e de mãe. Meus avós estão sepultados em Rolândia. Terminando quero deixar mais uma vez vez gravado neste texto o meu amor e gratidão por esta região mágica em que nascemos, crescemos e queremos um dia ser sepultado. ( não estou com pressa)... Se alguém das atuais e futuras gerações lê-la e servir de exemplo e incentivo ficarei imensamente feliz. Mas digo que vale a penar morar aqui... trabalhar... viver... lutar e se preciso for morrer por Londrina e pelo Norte do Paraná.  JOSÉ CARLOS FARINA ( BLOG DO FARINA )

terça-feira, 16 de setembro de 2014

ROLÂNDIA NA NET - NOVO BLOG

Empresária é morta na frente dos filhos em assalto

Agência Estado

Uma mulher de 39 anos e seu filho adolescente foram atingidos por disparos de arma de fogo de bandidos na noite de segunda-feira (15), enquanto saíam de casa, em um condomínio no Rio Pequeno, na zona oeste da capital paulista. Ela, que seria empresária, morreu, embora tenha sido socorrida para o pronto-socorro do Hospital Cruzeiro do Sul, em Osasco, na Grande São Paulo.

O crime ocorreu enquanto a vítima tentava entrar no carro, um Audi TT, estacionado na frente do condomínio, por volta das 23h30. Um dos filhos da vítima teria reagido, quando os bandidos atiraram. Segundo a Polícia Militar, o jovem foi levado para o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), no Butantã, também na zona oeste.

Os bandidos fugiram sem levar nada, conforme a PM. O caso foi registrado no 91º Distrito Policial (Ceagesp), mas será investigado por policiais do 93º DP (Jaguaré). O crime ocorreu na altura do número 29 da Rua Padre Olavo Pereira da Silva, perto da esquina com a Rua Renato Egídio de Souza Aranha